quarta-feira, 27 de maio de 2009

DIA DO DESAFIO NA OLIDO

1) "Hoje - dia do desafio - recebemos um grupo da APAE de Francisco Morato que trabalha com Coral Cênico, e, além de nos visitarem trocaram conosco experiência de inclusão social e estímulo à produção cultural.
Somamos umas 60 pessoas na Vitrine da Dança, numa verdadeira oficina de cidadania criativa."
Cris Lopes
Cris Lopes é Coordenadora Geral do Projeto Cidadãos Cantantes que há 17 anos oferece oficinas abertas de Coral Cênico e Dança. Vale-se da pesquisa, da improvisação, do vínculo e da convivência na diversidade, respeitando as possibilidades e as limitações de cada participante. Um trabalho bem sucedido sob a Regência do Maestro Julio Maluf e preparação corporal de Tatiana Bichara.


2) 21 alunos da Caspiedade Jaçanã, estiveram em passeio na Galeria Olido, em especial, na exposição Arte Urbana!
NPPE CASPIEDADE JAÇANÃ, núcleo sócio educativo, conveniado a Prefeitura de São Paulo e com parceria com a CDI Cômite de Democratização da Informatica e Conexão Rede Cidadã.Atualmente acompanhamos 72 jovens inseridos em medidas sócioeducativas, seus familiares e ciclo social, sendo aproximadamente duzentos e cinquenta cidadãos. Oferecendo além das atividades educativas, inclusão digital e encaminhanento e orientação profissional.

3) Estiveram presentes na oficina de dança de salão, 55 pessoas!
Dançar é uma atividade física que libera energia e descontrai, trabalhando o corpo e a mente. E a dança de salão é excelente para isso, além de integrar pessoas de todas as idades, etnias e classes, transformando suas vidas e melhorando suas interações sociais.

4) As EMIAS totalizaram 357 participantes, sendo que 183 tinham entre 05 e 12 anos!
A EMIA- Escola Municipal de Iniciação Artística -, criada em 1980, realiza um trabalho de iniciação às artes para crianças de 5 a 12 anos de idade, com o objetivo de proporcionar a seus alunos uma formação de qualidade através da arte. Dentro de suas atividades, a Escola oferece também oficinas para jovens de 13 a 18 anos, além de oficinas destinadas a pais de alunos e abertas à comunidade.

E ainda tem mais, às 19h com o show de Carolina Soares na Vitrine da Dança! PARTICIPE!

Confraria da Leitura: A estrutura da bolha de sabão. Texto de Lygia Fagundes Telles

Comentários de Ivânia (em 25/05/09):

Texto intrigante a partir do título: “A estrutura da bolha de sabão”!? Pensei: qual o esqueleto de uma bolha, quais elementos a sustentam? Formada através do sopro exato, nem forte, nem fraco, no aro envolvido de água e sabão, se faz: película transparente e sai no ar, flutuando cheia de ar, pelo ar, vai voando, dançando e deslizando, a bolha de sabão.

Sutil, delicada, frágil, leve, transparente, brilhante, translúcida, efêmera, mágica e inquietante tanto quanto as relações, os sentimentos, os afetos, o amor, o ciúme, a saúde, a doença, a vida, suas rupturas e perdas.

Maravilhoso texto, intrigante físico de olhar interrogativo, distante, superficial, sem comprometimentos profundos, atento e desligado, delicado, delicadíssimo, de gestos imprecisos, de envolvimento e fuga, distâncias e cuidados.


Frases intrigantes.....algumas das....

· Insistência: A estrutura?

· Pensou em me beijar de leve....

· Perfume adocicado

· De rumo indefinido

· Ciúme inquietante

· Ele me olhou lá do seu mundo de estruturas: Bolhas....

· Sensação aflitiva de que algo faltava.....(a vida)

· Uma bola de cada vez – Amor calculado pq na afobação o sopro desencadeava o processo e em delírio de cachos escorriam pelo canudo e vinham rebentar na minha boca.

· Libélula na superfície da água......

· Eu ficava olhando seu gesto impreciso......

· Seu gesto delgado de envolvimento e fuga, parecia tocar mas guardava distância, cuidado, cuidadinho – ô paciência – a paixão.

· Amor superficial condenado a rupturas

· Como um homem como ele pôde gostar de uma mulher assim?

Gostei muito também de todo o cenário desenhado pela escritora, os cheiros, o quadro da exposição, o robe verde, as almofadas, a casa, o licor derramando = ciúme, a dor de cabeça, enfim......texto belíssimo!

Não gostei: “Ao lado, um livro aberto e cujo título, deixei para ler depois e não fiquei sabendo.” (?) Que livro poderia ser???

Oh, curiosidade mortal............




Comentários de Maria Elago (em 25/05/2009):

Um conto. Um conto publicado, guardado. Um conto literário.

Moral da estória?

Não se comportar como as personagens do conto: triângulo amoroso, aparente, pode ser que tenha mais pessoas nesse envolvimento passional que não estejam relatadas no conto.

Diálogos, pensamentos, comportamentos físicos sexuais, de andanças por bares, exposições artísticas, tudo isso sem compreensão de uma boa inteligência, ciumeira..etc.

Salienta algo forte nas pessoas: a comunicação de doença ou não, principalmente doenças terminais. Onde pessoas procuram, quem sabe, despertar o interesse na outra, para ver reação.

No caso, o físico do conto parece que se esforçava para comunicar que sua vida estava como uma bolha de sabão, quase a explodir. E ela? A interlocutora? Não o compreendia. Não discutiam a estrutura física da bolha de sabão e não entrava ela em associações outras.

Quando ela veio a saber de sua doença e foi procurá-lo, o conto nos mostra diferença de reações de relacionamentos diante da morte ou desencarne; as duas mulheres, o homem,

a situação.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Aconteceu na Olido





Tarde Mística Cigana: Muita alegria e descontração!

terça-feira, 19 de maio de 2009

HOJE: TARDE MÍSTICA CIGANA!

Dia 24/05

A Galeria Olido, em parceria com o Núcleo Terapêutico Atmahá e o Atelier Safira, promovem uma “Tarde mística Cigana em homenagem à Santa Sara Kali”.

Venha conhecer a cultura, magia e encantamentos deste povo alegre e romântico, com suas bijuterias e roupas coloridas, leituras de mão, borras de café e baralho cigano. Além do Ritual à Santa Sara, haverá danças indiana, tribal e clássica.

Local: Vitrine da dança. Das 16h às 19h.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Confraria da Leitura - Comentários de J.Oliveira

Afonso Henrique de Lima Barreto: Mestiço, pobre, funcionário público, jornalista, escritor, boêmio e alcoólatra, mas acima de tudo brilhante!!!

Lima Barreto é simplesmente maravilhoso, com seu estilo cativante, conciso e direto.
E em o Homem que sabia Javanês, ou que poderia tranquilamente ser chamado de " Em terra de cego quem tem olho é rei", nosso personagem dá mostras do seu caráter macunaína, tendo a coragem de se apresentar como especialista em língua que ninguém domina, nem mesmo ele, mas nem por isso deixa de se esmerar para dar o melhor de si ao seu novo discípulo.
O mais notável é a consolidação da farsa, que se dá através da indicação para cargo de adido ministerial e posteriormente Cônsul em Havana. Num paralelo aos dias atuais em nosso Brasil, vemos inúmeros exemplos como o do nosso personagem, assistimos a um desfile de desqualificados ocupando cargos de destaque no espaço público ( Vide Severino Cavalcante, que sai do baixo clero para a presidência da Câmara dos deputados ). Continuamos a ser um país do futuro, mas não nos esqueçamos que o futuro se constrói no dia a dia.




J. Oliveira - Bancário - Membro da Confraria da Leitura

POESIA DE PATATIVA DO ASSARÉ

Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.

POESIA DE CORDEL DE PAULO GONDIM 18.01.2002

Enfim, a chuva chegou
Muitos sonhos
renovou
Fez a vida renascer
A vida quase esquecida
Dessa gente desvalida
Que nunca deixa o sertão
Mesmo sabendo da luta
Da vil e cruel labuta
Por um pedaço de pão

E o sol se esquivou
E dessa vez não queimou
O meu sofrido torrão
E água muita correu
A tudo depressa encheu
O sertão virou um mar!
Todo orgulhoso, sorriu
Assim como nunca viu
Tanta vida festejar

Mas a sorte aqui não muda
É cruel, feia e desnuda
É pura desolação
E no sertão é assim
Sem chuva, a seca ruim
Assola bichos e sonhos
Desalojando essa gente
Num castigar iminente
Em desalentos medonhos

E desta vez foi a chuva
Como a praga da saúva
Que tudo come sem dó
Tirou o sol do caminho
Acabou tudo igualzinho
Como o sol da outra vez
Levou tudo pela frente
Na estrondosa corrente
Destruindo o que se fez

Pois é assim no sertão
Tudo é sim ou tudo é não
Não há jeito nem saída
Quando o sol não lhe castiga
É a chuva por intriga
Que vem tudo devastar
Expulsa o pobre oprimido
De seu lugar tão querido
Para nunca mais voltar

E o sertanejo pergunta
Na dor que ao pranto se junta
Será que a sorte não muda?
Quando o sol lhe queima o rosto
Ou muita chuva é desgosto
Nunca sabe o que é melhor
Como já disse o “Patativa”
“Seca sem chuva é ruim”
“Mas seca d’água é pior”


ACHADOS E PERDIDOS

Se você esteve em algum evento na Galeria Olido e perdeu algum objeto ou documento, entre contato com o setor de produção pelo telefone: 3397-0170.
Minha foto
Avenida São João, 473 - Centro São Paulo/SP - Brasil Tel.: 11 3397-0171

SERVIÇOS

Capacidade das salas
Cine Olido - 236 lugares
Sala Paissandu - 136 lugares
Sala Olido - 293 lugares
Vitrine da Dança - 200 lugares

PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÕES

Avenida São João, 473 - CEP 01035-000
Telefone: 3331-8399/3397-0171 - Centro - São Paulo – SP
Horário: segunda à sexta das 9h às 18h, sábados, domingos e feriados das 13h às 20h.
Email: galeriaolido@prefeitura.sp.gov.br
Blog:http://galeriaolido.blogspot.com
Site: www.galeriaolido.sp.gov.br

coordenação geral: clara lobo secretária: míriam teixeira gestão de informações e revisão geral: regina takeo projeto gráfico e diagramação: fábio carvalho programação musical: kátia bocchi programação cinema: alex andrade programação ponto de leitura: rita marques programação dança: vanessa lopes e elaine calux coordenação de produção: sulla andreato produtores: edson de souza, eric vinicius carvalho, thiago lopes, nathalia gabriel e fernanda balian projecionista: josé jailson de lima administrativo: vanda dogue atendimento ao público: eliana floriano, hilda da conceição, edhina ferreira, edison luiz da silva, osana cândido, marcos de moraes coordenação centro da memória e atividades do circo: verônica tamaoki.