Afonso Henrique de Lima Barreto: Mestiço, pobre, funcionário público, jornalista, escritor, boêmio e alcoólatra, mas acima de tudo brilhante!!!
Lima Barreto é simplesmente maravilhoso, com seu estilo cativante, conciso e direto.
E em o Homem que sabia Javanês, ou que poderia tranquilamente ser chamado de " Em terra de cego quem tem olho é rei", nosso personagem dá mostras do seu caráter macunaína, tendo a coragem de se apresentar como especialista em língua que ninguém domina, nem mesmo ele, mas nem por isso deixa de se esmerar para dar o melhor de si ao seu novo discípulo.
O mais notável é a consolidação da farsa, que se dá através da indicação para cargo de adido ministerial e posteriormente Cônsul em Havana. Num paralelo aos dias atuais em nosso Brasil, vemos inúmeros exemplos como o do nosso personagem, assistimos a um desfile de desqualificados ocupando cargos de destaque no espaço público ( Vide Severino Cavalcante, que sai do baixo clero para a presidência da Câmara dos deputados ). Continuamos a ser um país do futuro, mas não nos esqueçamos que o futuro se constrói no dia a dia.
J. Oliveira - Bancário - Membro da Confraria da Leitura
Eu sou de uma terra que o povo padece Mas não esmorece e procura vencer. Da terra querida, que a linda cabocla De riso na boca zomba no sofrer Não nego meu sangue, não nego meu nome Olho para a fome, pergunto o que há? Eu sou brasileiro, filho do Nordeste, Sou cabra da Peste, sou do Ceará.
POESIA DE CORDEL DE PAULO GONDIM 18.01.2002
Enfim, a chuva chegou Muitos sonhos renovou Fez a vida renascer A vida quase esquecida Dessa gente desvalida Que nunca deixa o sertão Mesmo sabendo da luta Da vil e cruel labuta Por um pedaço de pão
E o sol se esquivou E dessa vez não queimou O meu sofrido torrão E água muita correu A tudo depressa encheu O sertão virou um mar! Todo orgulhoso, sorriu Assim como nunca viu Tanta vida festejar
Mas a sorte aqui não muda É cruel, feia e desnuda É pura desolação E no sertão é assim Sem chuva, a seca ruim Assola bichos e sonhos Desalojando essa gente Num castigar iminente Em desalentos medonhos
E desta vez foi a chuva Como a praga da saúva Que tudo come sem dó Tirou o sol do caminho Acabou tudo igualzinho Como o sol da outra vez Levou tudo pela frente Na estrondosa corrente Destruindo o que se fez
Pois é assim no sertão Tudo é sim ou tudo é não Não há jeito nem saída Quando o sol não lhe castiga É a chuva por intriga Que vem tudo devastar Expulsa o pobre oprimido De seu lugar tão querido Para nunca mais voltar
E o sertanejo pergunta Na dor que ao pranto se junta Será que a sorte não muda? Quando o sol lhe queima o rosto Ou muita chuva é desgosto Nunca sabe o que é melhor Como já disse o “Patativa” “Seca sem chuva é ruim” “Mas seca d’água é pior”
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