domingo, 2 de agosto de 2009

SESSÃO “COLETIVO DE VÍDEO POPULAR”

DIA 03/08, ÀS 19H
IDADE RECOMENDADA: 10 ANOS
ENTRADA GRATUITA


O Coletivo de Vídeo Popular é uma reunião permanente de realizadores da região metropolitana de São Paulo que visa multiplicar, ampliar, dar visibilidade e acesso aos meios de produção, sensibilizando e potencializando interessados na linguagem audiovisual. Também fortalece a integração entre os grupos já atuantes e adensa o debate sobre as políticas da área para a rua.

Dia 03/08 – segunda-feira

19h
O Canto de Acauã, de Coletiva
(São Paulo, 2009, vídeo, cor, 15’ – exibição em DVD)
Relata os problemas enfrentados pelas comunidades ribeirinhas depois da construção da Barragem de Acauã.

Mestres da Gaita, de Rodrigo Santos Souza
(São Paulo, 2006-2009, vídeo, cor, 10’ – exibição em DVD)
Documentário sobre a importância da gaita e da amizade na vida de dois mestres deficientes, responsáveis pela única orquestra de gaitas na América do Sul, no Tendal da Lapa.

1º Encontro de Djs, de Negro JC, Montanha Anderson
(São Paulo, 2009, vídeo, cor, 11’ – exibição em DVD)
1º Encontro de DJs é um vídeo histórico e inédito no Brasil, com a participação de vários DJs do cenário Hip-Hop Paulistano exaltando a resistência do vinil e promovendo um intercâmbio.

Saindo da Lixeira, de Filipe Freitas
(São Paulo, 2009, vídeo, cor, 46’ – exibição em DVD)
Conjunto José Bonifácio, Itaquera, zona leste de São Paulo. Em meio à crise financeira mundial, acompanha-se o dia-a-dia da catação e coleta de resíduos, trazendo a tona o olhar, os desafios e sentimentos das pessoas que vivem da reciclagem.

POESIA DE PATATIVA DO ASSARÉ

Eu sou de uma terra que o povo padece
Mas não esmorece e procura vencer.
Da terra querida, que a linda cabocla
De riso na boca zomba no sofrer
Não nego meu sangue, não nego meu nome
Olho para a fome, pergunto o que há?
Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,
Sou cabra da Peste, sou do Ceará.

POESIA DE CORDEL DE PAULO GONDIM 18.01.2002

Enfim, a chuva chegou
Muitos sonhos
renovou
Fez a vida renascer
A vida quase esquecida
Dessa gente desvalida
Que nunca deixa o sertão
Mesmo sabendo da luta
Da vil e cruel labuta
Por um pedaço de pão

E o sol se esquivou
E dessa vez não queimou
O meu sofrido torrão
E água muita correu
A tudo depressa encheu
O sertão virou um mar!
Todo orgulhoso, sorriu
Assim como nunca viu
Tanta vida festejar

Mas a sorte aqui não muda
É cruel, feia e desnuda
É pura desolação
E no sertão é assim
Sem chuva, a seca ruim
Assola bichos e sonhos
Desalojando essa gente
Num castigar iminente
Em desalentos medonhos

E desta vez foi a chuva
Como a praga da saúva
Que tudo come sem dó
Tirou o sol do caminho
Acabou tudo igualzinho
Como o sol da outra vez
Levou tudo pela frente
Na estrondosa corrente
Destruindo o que se fez

Pois é assim no sertão
Tudo é sim ou tudo é não
Não há jeito nem saída
Quando o sol não lhe castiga
É a chuva por intriga
Que vem tudo devastar
Expulsa o pobre oprimido
De seu lugar tão querido
Para nunca mais voltar

E o sertanejo pergunta
Na dor que ao pranto se junta
Será que a sorte não muda?
Quando o sol lhe queima o rosto
Ou muita chuva é desgosto
Nunca sabe o que é melhor
Como já disse o “Patativa”
“Seca sem chuva é ruim”
“Mas seca d’água é pior”


ACHADOS E PERDIDOS

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SERVIÇOS

Capacidade das salas
Cine Olido - 236 lugares
Sala Paissandu - 136 lugares
Sala Olido - 293 lugares
Vitrine da Dança - 200 lugares

PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÕES

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coordenação geral: clara lobo secretária: míriam teixeira gestão de informações e revisão geral: regina takeo projeto gráfico e diagramação: fábio carvalho programação musical: kátia bocchi programação cinema: alex andrade programação ponto de leitura: rita marques programação dança: vanessa lopes e elaine calux coordenação de produção: sulla andreato produtores: edson de souza, eric vinicius carvalho, thiago lopes, nathalia gabriel e fernanda balian projecionista: josé jailson de lima administrativo: vanda dogue atendimento ao público: eliana floriano, hilda da conceição, edhina ferreira, edison luiz da silva, osana cândido, marcos de moraes coordenação centro da memória e atividades do circo: verônica tamaoki.